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"DE TUDO UM POUCO"
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
A BÊNÇÃO
VOCÊ É SUPERSTICIOSO?
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O SERVIÇO HUMILDE
Entre as maravilhosas diretrizes de Cristo, todas elas alicerçadas nos seus exemplos nunca se fixa demais esta sentença fulgurante: “Uma vez feito tudo o que se vos ordenou, dizei: “Somos servos inúteis; fizemos o que devíamos fazer”. Em qualquer circunstância da vida o ser racional está sempre a serviço do próximo nas múltiplas ocupações de cada hora e, se tais ações são feitas na ótica proposta por Jesus, os merecimentos são enormes para o tesouro celestial: "Em verdade eu vos declaro: todas as vezes que fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, foi a mim mesmo que o fizestes" (Mt 25,40). O Mestre divino se fez um espelho para seus seguidores os quais se modelam sobre Sua sublime atitude: “E o que quiser tornar-se entre vós o primeiro, se faça vosso servo. Assim como o Filho do Homem veio, não para ser servido, mas para servir e dar sua vida em resgate por uma multidão" (Mt 20,27-28). O Verbo Encarnado se tornou servo numa situação humana bem definida. Acentuou sua lição de uma maneira magnífica num gesto radical na última Ceia, quando se pôs a lavar os pés de seus discípulos e acrescentou: “Dei-vos o exemplo para que, como eu vos fiz, assim façais também vós” (Jo 13,15). Na verdade, a medida do serviço é o serviço sem medida. São Paulo entendeu isto perfeitamente e pode afirmar que se fizera tudo para todos para salvar a todos (1 Cor 9,22). Aconselhou então:"Tudo o que fazeis, fazei-o na caridade". (1Cor 16,14). Trata-se de viver não para si, mas para os outros. Cada um se realiza em plenitude na relação oblativa, nos gestos de doação. O verdadeiro cristão sabe auscultar as necessidade alheias e emprega toda eficiência nas tarefas de cada instante. É nas fábricas, nos escritórios, nos campos, nas escolas que o significado do amor a Deus e ao próximo devem se manifestar em todo seu esplendor. Não se trata de amar os outros de uma maneira abstrata, longínqua, mas através daquele vizinho, daquele companheiro de trabalho imediato que está ao nosso lado a cada instante, seja qual for sua origem, aspecto ou opiniões. Quantos infernizam a vida alheia por serem impertinentes com os outros, irritando-os, apoucando-os, Nem se pode esquecer que o próximo mais próximo é o que habita sob o mesmo teto. Ser cristão num serviço humilde é perceber que outros existem, é sair de si para ser atencioso com eles, é ser calmo nas relações de cada hora. Cumpre servir os outros até o esquecimento de si próprio. Este serviço se amplia no anúncio do Evangelho que salva, anima e vivifica os corações doridos. É mister oferecer ao mundo a imagem de uma Igreja ministerial, “na qual o maior tesouro é a pessoa humana, como lembrou o Pe. Paulo Dionê Quintão ao anunciar o projeto “Bom Pastor” na Paróquia de Santa Rita de Cássia em Viçosa (MG). Uma vida à disposição do próximo é um ideal sublime que deve direcionar a existência de todo batizado. O céu fúlgido da Igreja está constelado de figuras esplêndidas que alcançaram o cume da perfeição, sublimando o serviço cotidiano e multiplicando a imolação sobretudo para os mais necessitados, marginalizados da sociedade, em situação de risco. Cumpre sempre cultivar a mística do ofício caritativo, pedindo ao Divino Espírito Santo o carisma da dedicação aos outros. É ter consciência de que é preciso edificar uma Igreja voltada para a comunhão com Deus e com os irmãos. É o que se denomina também “a liturgia do próximo”, ou seja a visualização da presença divina no outro. O serviço humilde lembrado por Cristo é uma imitação do próprio Deus que tudo criou em benefício de suas criaturas. Mas o Ser Supremo multiplica seus dons para quem se doa aos outros. Se o serviço diário é realizado com toda competência, eficiência e amor se torna então fator de salvação para si e para os outros. Para quem não vê o próximo muito perto de si, o Criador ficará sempre mais longe. Cumpre se impregnar da palavra de Jesus: “Somos servos inúteis”, porque não fazemos mais do que a obrigação, estando a serviço dos outros. Na verdade, em cada ação é o Senhor que age, pois diz o Apóstolo: “Somos os cooperadores de Deus” (1 Cor 3,9). Isto não resulta de uma deficiência do poder divino, mas é o Ser Supremo que quer se servir das causas intermediárias para comunicar uns aos outros os seus benefícios. Cada um deve ser servidor por bondade e por amor. É belo estar consciente de que se é o canal da misericórdia do Criador. Quem exerce uma chefia qualquer deve se considerar um servidor especial dos subordinados. Não se trata de uma honra, mas de um ônus para o bem de todos. | ||
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GRAÇAS ÀS SUAS CHAGAS FOMOS CURADOS
O EVANGELHO de Lucas 5,27-32, conta-nos a vocação de Mateus: a chamada que o Senhor lhe dirigiu e a rápida resposta que o cobrador de tributos lhe deu. Ele, deixando tudo, levantou-se e o seguiu. O novo Apóstolo quis mostrar o seu agradecimento a Jesus com um banquete que São Lucas qualifica de grande. Estavam sentados à mesa um grande número de cobradores e outros. Ali estavam todos os seus amigos. Os fariseus escandalizaram-se. Perguntavam aos discípulos: “Por que comeis e bebeis com os publicanos e pecadores?” Os publicanos eram considerados pecadores por causa dos benefícios exorbitantes que podiam obter na sua profissão e das relações que mantinham com os gentios. Jesus respondeu aos fariseus com estas palavras consoladoras: “Não são os que gozam de boa saúde que necessitam de médico, mas os enfermos. Não vim chamar à conversão os justos, mas os pecadores” (Lucas 5,31-32). Jesus vem oferecer o seu reino a todos os homens; a sua missão é universal. O diálogo de salvação não ficou condicionado aos méritos daqueles a quem se dirigia; abriu-se a todo os homens, sem discriminação alguma... Jesus vem para todos, pois todos estamos doentes e somos pecadores: “Ninguém é bom a não ser Deus”. Todos nós devemos recorrer á misericórdia e ao perdão de Deus para ter a vida e alcançar a salvação. A humanidade não está dividida em dois blocos: os que já estão justificados pelas suas forças e os pecadores. Todos necessitamos diariamente do Senhor. Os que pensam não ter necessidade de Deus não conseguem a saúde, continuam mergulhados na sua morte ou na sua doença. As palavras do Senhor, que se apresenta como Médico, animam-nos a pedir humilde e confiadamente perdão dos nossos pecados e também dos pecados das pessoas que parecem querer continuar vivendo afastadas de Deus. Hoje exclamamos com Santa Teresa: “Oh que coisa difícil vos peço, meu Deus verdadeiro: que queirais a quem não vos quer, que abrais a porta a quem não vos chama, que deis saúde a quem gosta de estar doente e anda procurando a doença! Vós dizeis, meu Senhor, que vindes chamar os pecadores: são estes, Senhor, os pecadores verdadeiros. Não olheis a nossa cegueira, meu Deus, mas o muito sangue que o vosso Filho derramou por nós. Resplandeça a vossa misericórdia no meio de tão grande maldade; considerai, Senhor, que somos obra das vossas mãos” (Exclamações 8). Se recorrermos assim a Jesus, com humildade, Ele sempre terá misericórdia de nós e daqueles que procuramos aproximar d’Ele. NO ANTIGO TESTAMENTO, o Messias é descrito como o pastor que virá cuidar com solicitude das suas ovelhas e curar as que estão feridos ou doentes. O Senhor veio buscar o que estava perdido, chamar os pecadores, dar a sua vida em resgate por muitos (Luc 19,10). Como tinha sido profetizado, foi Ele quem suportou os nossos sofrimentos e carregou as nossas dores, e graças, às suas chagas fomos curado (Is. 53,4). Cristo é o remédio para os nossos males: todos andamos doentes e por isso temos necessidade de Cristo. Ele “é Médico, e cura o nosso egoísmo se deixarmos que a sua graça penetre até o fundo da alma”. Devemos procurá-lo como o doente procura o médico, dizendo-lhe a verdade sobre o que sentimos, com o desejo de nos curarmos. “Jesus advertiu-nos de que a pior doença é a hipocrisia, o orgulho que leva a dissimular os pecados próprios. Com o Médico, é imprescindível que tenhamos uma sinceridade absoluta, que lhe expliquemos toda a verdade e digamos: “Senhor, se quiseres — e Tu queres sempre —, podes curar-me”. Tu conheces a minha debilidade; sinto estes sintomas e experimento estas outras fraquezas. E descobrimos com simplicidade as chagas; e o pus, se houver pus. Senhor, Tu que curaste tantas almas, faz com que, ao ter-te no meu peito ou ao contemplar-te no Sacrário, te reconheça como Médico divino. Umas vezes, o Senhor atua diretamente na nossa alma: Quero..., fica limpo..., segue adiante..., sê mais humilde..., não te preocupes... Noutras ocasiões, e sempre que haja um pecado grave, o Senhor diz: “Ide e mostrai-vos ao sacerdote” (Luc17,14) ide ao sacramento da Penitência, onde a alma encontra sempre o remédio oportuno (Cânticos 1,8). “Refletindo sobre a função deste Sacramento — diz o Papa João Paulo II —, a consciência da Igreja descobre nele, além do caráter judicial [...], um caráter terapêutico ou medicinal. E isto relaciona-se com a comprovação de que, no Evangelho, Cristo se apresenta freqüentemente como médico, enquanto a sua obra redentora é muitas vezes chamada, desde a Antigüidade cristã, “remédio da salvação”. “Eu quero curar, não acusar” — dizia Santo Agostinho, referindo-se ao exercício da pastoral penitencial —, e é graça ao remédio da Confissão que a experiência do pecado não degenera em desespero”. Desemboca numa grande paz, numa imensa alegria. Contamos sempre com o alento e a ajuda do Senhor para voltar e recomeçar. é Ele quem dirige a luta, e “um chefe no campo de batalha estima mais o soldado que, depois de ter fugido, volta e ataca o inimigo com ardor do que aquele que nunca desertou, mas que também nunca empreendeu uma ação valorosa”. Santifica-se não somente aquele que nunca cai, mas também aquele que sempre se levanta. O mal não está em ter defeitos — porque não há quem não os tenha —, mas em pactuar com eles, em não lutar. E Cristo nos cura como Médico e depois nos ajuda a lutar. Se alguma vez nos sentirmos especialmente desanimados por força de alguma doença espiritual que nos pareça incurável, não nos esqueçamos destas consoladoras palavras de Cristo: “Não são os que gozam de boa saúde que necessitam de médico, mas os enfermos”. Tudo tem remédio. O Senhor está sempre muito perto de nós, mas especialmente nesses momentos, por maior que tenha sido a falta, por muitas que sejam as misérias. Basta sermos sinceros de verdade. “Todas as tuas doenças serão curadas — diz Santo Agostinho —. “Mas são muitas”, dirás. Mais poderoso é o Médico. Para o Todo-Poderoso, não há doença incurável; limita-te a deixar-te curar, coloca-te nas suas mãos”. Devemos aproximar-nos do Senhor como aquelas pessoas simples que o rodeavam, como os cegos, os coxos e os paralíticos que o procuravam porque desejavam ardentemente a sua cura. Só aquele que sabe e se sente manchado experimenta a necessidade profunda de ficar limpo; só quem é consciente das suas feridas e das suas chagas experimenta a urgência de ser curado. Devemos sentir a profunda preocupação de curar todos os pontos que o nosso exame de consciência nos mostre que devem ser curados. No dia em que foi chamado, Mateus deixou a sua antiga vida para recomeçar outra nova ao lado de Cristo. Hoje, podemos fazer nossa esta oração de Santo Ambrósio: “Como ele, eu também quero deixar a minha antiga vida e não seguir outro que não sejas Tu, Senhor, Tu que curas as minhas feridas. Quem poderá separar-me do amor de Deus que se manifesta em Ti?... Estou atado à fé, pregado nela; estou atado pelos santos vínculos do amor. Todos os teus mandamentos serão como um cautério que terei sempre aplicado ao meu corpo...; o remédio arde, mas afasta a infecção da chaga. Corta, pois, Senhor Jesus, a podridão dos meus pecados. Enquanto me tens unido a ti com os vínculos do amor, corta tudo o que está infectado. Apressa-te a lancetar as minhas paixões escondidas, secretas e múltiplas; abre a ferida, para que a doença não se propague por todo o corpo... Achei um médico que mora no Céu, mas que distribui os seus remédios na terra. Só Ele pode curar as minhas feridas, porque não as padece; só ele pode tirar do coração a pena e da alma o temor, porque conhece as coisas mais íntimas.”. Não nos esqueçamos disto quando nos sentirmos esmagados pelo peso de nossas fraquezas. Mas também não o esqueçamos se alguma vez, no nosso apostolado pessoal, nos parecer que alguém tem uma doença da alma sem aparente solução. Existe solução; sempre existe. Pois Ele quem suportou os nossos sofrimentos e carregou as nossas dores, e graças às suas chagas fomos curados. | ||
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quarta-feira, 29 de junho de 2011
Por Suas chagas fomos curados
Em cada tempo especial, Deus derrama bençãos especiais sobre nós!
O tempo da Páscoa contêm promessas maravilhosas que podem e devem se cumprir em nossas vidas.
Veja, na Sagrada Escritura, o que Isaías profetizou no capítulo 53,5: “Por Suas chagas fomos curados...”. Isso quer dizer que as chagas de Jesus não foram em vão! Elas têm o poder de nos trazer cura e libertação. Se isso não acontecer, perde-se o sentido da Paixão de Cristo.
Podemos tomar posse dessa profecia, assim como Jesus o fez a 2 mil anos atrás!
Podemos até mesmo, com todo respeito reivindicar junto de Deus o cumprimento dessa promessa e, nesse Tempo Pascal, perceber as curas que o Senhor está operando em nossas vidas.
Oração:
Senhor Jesus, sei que seu sofrimento foi infinitamente maior que o meu, porém te peço que a virtude de suas chagas traga cura para a minha vida e alívio para as minhas dores.
Eu tomo posse da benção da Páscoa. Obrigado, Jesus.
O tempo da Páscoa contêm promessas maravilhosas que podem e devem se cumprir em nossas vidas.
Veja, na Sagrada Escritura, o que Isaías profetizou no capítulo 53,5: “Por Suas chagas fomos curados...”. Isso quer dizer que as chagas de Jesus não foram em vão! Elas têm o poder de nos trazer cura e libertação. Se isso não acontecer, perde-se o sentido da Paixão de Cristo.
Podemos tomar posse dessa profecia, assim como Jesus o fez a 2 mil anos atrás!
Podemos até mesmo, com todo respeito reivindicar junto de Deus o cumprimento dessa promessa e, nesse Tempo Pascal, perceber as curas que o Senhor está operando em nossas vidas.
Oração:
Senhor Jesus, sei que seu sofrimento foi infinitamente maior que o meu, porém te peço que a virtude de suas chagas traga cura para a minha vida e alívio para as minhas dores.
Eu tomo posse da benção da Páscoa. Obrigado, Jesus.
MAGÁ
Sonhos
As vezes construimos grandes sonhosem cima de grandes pessoas...
O tempo passa ... e descobrimos que grande mesmo eram os sonhos e as pessoas pequenas demais para torna-las reais...
O tempo passa ... e descobrimos que grande mesmo eram os sonhos e as pessoas pequenas demais para torna-las reais...
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